Artigo extenso, em várias partes:
https://www.facebook.com/carlos.ssilva.94/posts/10214298366687636
Carlos S Silva
1 de maio ·
Vou-vos contar uma história. Verídica, apesar de já saber o que os programados covídicos, tanto clínicos como leigos, vão dizer…
Nos idos de 1989, até ao Outono de 1990, trabalhei como consultor informático (análise de sistemas, dados e programação) para a JNICT, em colaboração com dois médicos, um de Medicina Interna e outro de Genética, que estavam a estudar as implicações do Projecto Genoma (sequenciamento informático do genoma humano, então em curso, internacionalmente).
Uma das aplicações que partilharam comigo, no âmbito da colaboração, era a ideia que certos investigadores estavam a desenvolver de utilizarem vírus – especialmente de gripe comum – como vectores de vacinação para outras doenças. A ideia geral era a de alterarem geneticamente esses vírus, incluindo-lhes sequências genéticas dos vírus das doenças para as quais queriam fazer a vacina, e de os espalharem na população, que depois de passada a gripe, estariam teoricamente “vacinados” contra a doença em causa… Ou seja, uma espécie de vacinação geral não consentida.
Um dos vírus selecionados foi da família Coronavirae, mais propriamente os Coronavírus gripais humanamente transmissíveis, que já eram bem conhecidos desde a década de 1930, e que eram responsáveis por cerca de 20% das gripes sazonais de gravidade reduzida. Assim, em laboratórios dos EUA, Holanda e de um terceiro país que, pelos vistos, não é de “bom tom” mencionar, foram criadas por alteração genética três estirpes diferentes do Coronavírus, introduzindo-lhes sequências genéticas do vírus HIV do SIDA, que na época estava a disseminar-se com relativa rapidez.
Como a teorética “pandemia” do HIV não se realizou como os catastrofistas previam, a questão foi deixada “no frio” (literalmente), tanto mais que o Genoma Humano ainda não estava sequenciado na totalidade (apenas uma parte relativamente pequena) e não se previam quais as consequências de uma dispersão desse vector viral usado como “vacina”…
Contudo, tudo leva a crer que houve disseminação em populações de “teste”, e que essas estirpes se tenham disseminado um pouco por todo o Mundo. Mas, como a Natureza é sábia, os vírus mais agressivos provocam picos epidémicos restritos no tempo, por rápida mutação, ao contrário dos menos agressivos. Ainda mais no que se refere aos vírus alterados em laboratório. Os Coronas assim alterados mutaram para estirpes menos agressivas, e a coisa “caiu”…
Por DUAS vezes, pelo menos, segundo me disse recentemente um desses médicos (que não vou aqui nomear por motivos óbvios), houve tentativas de “reavivar” o programa, com os conhecimentos derivados do sequenciamento completo do Genoma humano. A primeira vez, foi em 2007-2008, que provocou uma epidemia de gripe muito forte e algo “estranha”, que causou muitas mortes, mas que quase ninguém atribuiu ao Corona, muito menos nas versões “recauchutadas”. Mais tarde, em 2011, desencadeou-se outra epidemia, porventura por introdução de outra estirpe “recauchutada”, que, conjugada com outras gripes sazonais ainda mais graves e as condições de habitação precárias de muitas pessoas, causou em Portugal, na PRIMEIRA QUINZENA de Janeiro, quase 7.000 mortos (em 15 dias!). No resto do Mundo, os números ainda foram mais aterradores. Mas ninguém decretou “estado de emergência” ou “calamidade pública” por causa de uma gripe com uma mortalidade mesmo assim muito inferior à das grandes epidemias do início do Século XX…
No início de 2018, voltou – de permeio com as gripes sazonais - outra gripe “estranha” que, desencadeando muitas vezes pneumonias atípicas, matou em Portugal mais de 3.700 pessoas. Muitos dos afectados ficaram temporariamente com perda parcial do olfato (aposmia) e do paladar (anosmia), tosse persistente e dores nos brônquios e pulmões. Alguns desenvolveram pneumonias, muitas delas provocadas por bactérias oportunistas, como os Streptococcus pneumoniae, e tratadas com azitromicina ou claritromicina… Curiosamente, tanto os sintomas como o tratamento de muitas das pneumonias resultantes coincidem com os do actualmente apregoado “covid-19”… Conheço pessoalmente casos destes, em que a tosse e as dores duraram meses, apesar do tratamento…